Caravana do Padre Cícero fica em Ilhéus até domingo
A Caravana do Meu Padim chegou a Ilhéus na quarta-feira, dia 23, e busca divulgar a vida do Padre Cícero, através de objetos pessoais, vídeos e documentários expostos no museu móvel que está localizado na Praça Dom Eduardo, em frente à Catedral de São Sebastião. O projeto ficará no município até o domingo, dia 27. Saiu de Juazeiro do Norte, já passou por locais como São Paulo, Aparecida do Norte, Canção Nova, Rio de Janeiro. Salvador a princípio é o próximo destino.
No museu móvel, é possível encontrar cerca de 60 relíquias do padre, incluindo objetos pessoais, documentos e móveis, a exemplo do título de eleitor, atestado de óbito da mãe, oratório da casa em que residia e artifícios de celebração. A ilheense Ângela Gila comenta sobre a importância da caravana para a população: “é uma contribuição para a formação cultural dos moradores e dos turistas, nos traz maior conhecimento sobre Padre Cícero, uma grande personagem nordestino”.
Segundo o jornalista e coordenador do programa, Marcelo Fraga, o projeto busca ampliar o conhecimento das pessoas sobre a história do Padre Cícero. “Nosso objetivo é divulgar Juazeiro do Norte, o Padre Cícero, que independente de ser santo ou não, foi um homem a frente do tempo, tendo em vista que ele falou de economia, meio ambiente, desenvolvimento, industrialização, comércio, e hoje é tido pelos nordestinos como um santo”, informa.
“O Padre Cícero deve ser estudado e conhecido, é esse o nosso objetivo, além de divulgar o turismo religioso que tem em Juazeiro do Norte e ampliar essas fronteiras”, conclui Fraga.
Reabilitação do Padre Cícero - O coordenador informa também que outro objetivo é coletar assinaturas para encaminhar ao Papa Francisco, em Roma, pedindo a reabilitação do Padre Cícero, este que por, conta do envolvimento com a política, foi afastado das funções sacerdotais ainda em vida, o que não impede de ser considerado santo, principalmente devido ao milagre da beata Maria de Araújo em que a hóstia se transformava em sangue em sua boca, o que foi entendido como milagre não reconhecido pela igreja.